Entrevista com Deyve Redyson

O Prof. Dr. Deyve Redyson concedeu uma entrevista para a Radio Tabajara AM, onde falou sobre o grupo de pesquisa Hagia Sophia, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões da UFPB, e sobre o lugar da Filosofia da Religião dentro do âmbito acadêmico brasileiro. O Prof. Deyve Redyson também falou sobre o I Encontro Nordestino de Pesquisas em Religiões e Filosofias da Índia, ENPERFI, que será realizado nos dias 19, 20 e 21 de Novembro na UFPB. A gravação da entrevista estará disponível na próxima segunda-feira no blog do programa Espaço Experimental.

http://espaco-experimental.blogspot.com.br/

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Entrevista com Aline Telles Storni

A mestranda Aline Telles Storni concedeu uma entrevista para Radio Tabajara AM falando sobre o projeto de extensão Cultura Indiana: Língua, Filosofia e Práticas. Nesse projeto, Aline Teles é professora  do curso de extensão de Hatha Yoga, ministrado na UFPB todas terças e quintas. A entrevista será transmitida às 11h do desse sábado e poderá ser conferida no link abaixo:

http://tunein.com/radio/Espa%C3%A7o-Experimental-p310713/

A gravação da entrevista será disponibilizada no blog do programa:

http://espaco-experimental.blogspot.com.br/

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Yoga-Sutra

Estamos disponibilizando aqui no blog o download da tradução do Yoga-Sutra feita pelo professor Roberto de A. Martins, bem como um vocabulário com todos os termos que foram empregados nos sutras, para um maior aprofundamento na leitura do texto.

ATENÇÃO: Os links foram retirados do site http://www.shri-yoga-devi.org/ Lá estão disponíveis para download vários outros textos da tradição indiana.

Links: Yoga-Sutra / Vocabulário

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Matéria sobre o ENPERFI no Jornal Correio da Paraíba

Aqui está a matéria com a Profa. Dra. Maria Lucia Abaurre Gnerre, que saiu no Jornal Correio da Paraíba no dia 16/09 sobre o ENPERFI, evento que será realizado entre os dias 19 e 21 de Novembro.

Folha da matéria publicada no Jornal Correio

Texto da matéria:

Religiões e Filosofias da Índia

UFPB sediará evento sobre o tema entre os dias 19 e 21 de novembro, em João Pessoa

A Índia é o berço de inúmeros sistemas religiosos e filosóficos milenares, que despertam a curiosidade e o interesse de pessoas em todo o mundo. Hinduísmo, Budismo, Jainismo e o Sikhismo são algumas das religiões indianas mais conhecidas e, apesar da origem comum, possuem algumas características e princípios divergentes. Diferenças à parte, a convivência entre o arcaico e o moderno é uma característica marcante da sociedade indiana.

De acordo com a professora Maria Lucia Abaurre, do curso de Ciências das Religiões da UFPB, o Hinduísmo é uma das religiões mais antigas do mundo e hoje tem cerca de um bilhão de seguidores. “A base da religião Hinduísta remonta a um passado muito remoto, mais de dois mil anos antes da era cristã, quando foram compostos os Vedas (um conjunto de hinos religiosos). A partir de então, o pensamento indiano começou a se desenvolver e adquirir uma grande complexidade, mas os Vedas continuaram a ser considerados como a fonte inquestionável da sabedoria. O Hinduísmo propriamente dito surgiu a partir dessa antiga tradição, mas se ramificou em inúmeras correntes diferentes”, explica.

Na Índia, religião e filosofia são conceitos indissociáveis. Os seguidores acreditam que os valores religiosos devem ser aplicados no cotidiano para constituírem uma verdadeira filosofia de vida. A meditação, por exemplo, é um dos elementos fundamentais nas crenças indianas e é uma ferramenta importante para se conhecer melhor e compreender o mundo. “Nas religiões ocidentais existe uma separação entre o que é religião e o que é filosofia, então não estaríamos falando no que elas diferem, e sim, no que uma pode complementar a outra”, ressalta Maria Lucia.

Apesar de religião e filosofia andarem juntas, algumas escolas filosóficas indianas são distintas das correntes religiosas porque não estão associadas à realização de orações e culto. “Elas buscam a compreensão da realidade em todos os seus níveis. Algumas das filosofias indianas mais importantes são o Vedanta, o Sankhya e o Yoga”, observa a pesquisadora. No oriente foram desenvolvidas diversas formas de compreender a estrutura do pensar e as escolas indianas, a partir dos valores do Hinduísmo, passaram considerar questões metafísicas, lógicas, éticas e religiosas. A erudição filosófica está presente também no Budismo e em seus questionamentos em relação ao nascimento, à morte, a compaixão e a compreensão da mente humana.

A professora Maria Lucia Abaurre lembra que, embora a constituição brasileira estabeleça a liberdade de crença e culto, ainda há falta informação em grande parte da população, o que resulta em preconceito religioso. “É muito importante que o ensino religioso aborde a grande variedade de crenças, ensinando a compreender e a respeitar a diversidade de atitudes frente às religiões ou à ausência de crença religiosa. Esse é um papel importante que o ensino das religiões precisa ter nas escolas. Por outro lado, no nível universitário, é muito importante desenvolver o estudo das religiões e das filosofias de todo o mundo, não com o objetivo de converter as pessoas a essas religiões, mas sim para que se possa dispor de informações profundas e bem fundamentadas a respeito delas”, opina.

Curiosidades

– Atualmente, cerca de 80% da população indiana é constituída por hindus (seguidores do Hinduísmo) e 13% seguem o Islamismo, que não é uma religião surgida na Índia. Os budistas são minoritários (menos de 1%), porque essa tradição, embora tenha se originado na Índia, foi fortemente combatida lá por outras correntes, e acabou se tornando muito mais importante em outros países, como o Japão e o Tibet.

– No Hinduísmo, há uma grande variedade de divindades, no entanto, todas elas podem ser vistas como diferentes aspectos de um princípio único – O Brahman. Por outro lado, o Budismo e o Jainismo nem mesmo admitem a existência de um Deus. O Sikhismo, que é bastante recente (surgiu no século XV), é monoteísta e tem algumas semelhanças com o Islamismo. Em cada uma dessas religiões há um conjunto de normas que devem ser seguidas (dharma), há orações que devem ser recitadas ou cantadas, há rituais que são realizados pelos fiéis, e há a ideia de uma progressão espiritual que deve ser seguida por cada pessoa.

– Os hindus crêem que as pessoas morrem e renascem continuamente (doutrina do Samsara) e que esse renascimento é determinado pelas ações que a pessoa realizou na sua vida anterior (doutrina do Karma). Ações bem intencionadas levam a efeitos bons, e ações mal intencionadas levam a efeitos ruins. Uma vida correta, que siga as regras estabelecidas (Dharma) pode levar a um desenvolvimento espiritual, mas não é considerado suficiente para escapar do ciclo de renascimentos.

– No budismo, a etapa mais importante é a compreensão de si, pois assim é possível compreender o outro, fazer o bem ao outro para sair do ciclo dos renascimentos e chegar à iluminação.

– Os hindus aceitam a existência de um ser supremo, que não é masculino nem feminino, que não pode ser descrito racionalmente, chamado Brahman. Esse Ser Absoluto é a base de tudo o que existe, mas não é o criador do universo. Não são realizadas orações e culto a Brahman, porque ele está além do alcance das práticas religiosas. Há, no entanto, um grande número de divindades (chamadas “Devas”, em sânscrito), que são manifestações desse Ser Absoluto.

Fonte: Professores doutores Deyve Redyson (UFPB), Maria Lucia Abaurre Gnerre (UFPB) e Roberto de Andrade Martins (UEPB).

Médica faz palestra sobre Ayurveda

A palestrante indiana Varsha Santosh, durante a palestra “A mente e como ela influencia a beleza”, explicou um pouco sobre a Técnica do Fluxo Divino (Shirodhara), que consiste em derramar um fluxo contínuo de líquido na testa do paciente. O líquido utilizado pode ser um óleo ou mesmo um leite, dependendo do paciente e do que deseja-se alcançar com o tratamento. Entre 25 e 30 deste mês, a médica indiana estará em João Pessoa, onde fará palestra, workshop e consultas. O tema da palestra e do workshop será saúde e ayurveda. Doutora Varsha também ministrará aula no curso de Ayurveda, no Centro Veda (3245-9048).

O tratamento é mais indicado para pessoas com algum tipo de doença, como a paralisia, mas ele também pode ser realizado em pessoas saudáveis. A contra indicação do tratamento ocorre para pessoas muito novas ou muito idosas, com febre, sintomas de gripe e má digestão.

A Técnica do Fluxo Divino deve ser realizada em três etapas, que incluem a fase preparatória durando de 5 a 7 dias; a fase do tratamento, que tem pode durar de 7 a 21 dias e a fase de pós-tratamento, que deve ter a mesma duração do tratamento em si. Todo o tratamento deve ser feito em um ambiente fechado, com duração de 30 a 90 minutos por sessão. O paciente deve se deitar em uma mesa de madeira medicada e o líquido deve ser derramado através de uma corda, para controlar o fluxo.

Depois de terminada a sessão, o paciente deve tomar banho no local, evitando tirar todo o líquido. Durante e após as sessões, pode-se perceber uma melhora na imunidade, relaxamento da mente e sentidos mais aguçados. Se o tratamento não for realizado corretamente, o paciente pode apresentar efeitos colaterais como febre, fome e até gripe.

Se feito corretamente, o Shirodhara não só alivia doenças físicas, mas também psicológicas, refletindo o resultado interior no aspecto exterior. A Dra. Varsha Santosh concluiu que “o equilíbrio é uma chave muito importante para a beleza”.

http://www.interjornal.com.br/noticia.kmf?cod=18893770

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Recitação do Yoga-Sutra por Krishnamacharya

Segue abaixo o filme de Krishnamacharya recitando o Yoga-Sutra, dividido em seis partes.

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Aulas de Yoga

                O Programa de Bolsas para Extensão (PROBEX) da Universidade Federal da Paraíba estará oferecendo aulas grátis de Yoga com a professora Aline T. Storni. A iniciativa faz parte do projeto de extensão “Cultura Indiana: Língua, filosofia e práticas”, que pretende oferecer, além do curso de Yoga, um curso de sânscrito e outro sobre o Bhagavad-Gita, uma das mais importantes obras da literatura indiana. As aulas de Yoga terão início no dia 28/09 e serão ministradas nas terças e quintas das 15h às 16h, no Departamento de Educação Física na UFPB. Tanto os alunos de graduação como de pós-graduação e a comunidade em geral estão convidados. Os interessados deverão se dirigir à Coordenação de Pós-Graduação em Ciências das Religiões ou à Coordenação de Graduação em Ciências das Religiões para realizarem a matrícula, que tem início no dia 18/09 e deve encerrar no primeiro dia de aula.

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Grupo Padma promove 1º ENPERFI

Entre os dias 19 e 21 de Novembro, a Universidade Federal da Paraíba irá sediar o primeiro ENPERFI – Encontro de Pesquisas em Religiões e Filosofias da Índia. 
Este evento, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões da UFPB com o apoio da CAPES, tem por objetivo reunir pesquisadores de diversas instituições brasileiras que se dedicam ao estudo dos sistemas filosóficos e religiosos da Índia, seja na antiguidade ou na contemporaneidade, bem como aos diálogos que se estabelecem entre as tradições da Índia e outras tradições religiosas do ocidente e oriente.
Embora o evento seja realizado no âmbito de um programa de Ciências das Religiões – sendo o fenômeno religioso no subcontinente indiano seu foco central -, nossa proposta é acolher pesquisadores oriundos de diversas áreas do conhecimento, tais como: Filosofia, Teologia, História, Antropologia, Sociologia e Estudos da Linguagem, entre outras. A programação completa do evento, os grupos de trabalho (GT´s), bem como as instruções para inscrição e submissão de trabalho estão neste site:
Lembramos apenas que o prazo para submissão de resumos para apresentação nos GT´s vai do dia 05 de setembro ao dia 04 de outubro ( solicita-se o envio de resumo com até 200 palavras). Contamos com seu auxilio para a divulgação deste entre os alunos e demais membros dos Programas de Pós-Graduação em Ciência(s) da(s) Religião.
 
Atenciosamente,
Profa. Dr. Maria Lucia Abaurre Gnerre
Vice Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões
Universidade Federal da Paraíba – UFPB
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